DIA DE FINADOS
Dobram os sinos a finados, seus sons dolentes!
Junto às sepulturas, há quem reze: «Avé Marias».
O murmurio das preces são tristes melodias…
Fazendo chegar a saudade a crentes e descrentes.
Ao redor do cemitério, os ramos dos ciprestes virentes,
Com todo o seu viço… até no Inverno,
Parecem verter pelos que dormem o sono eterno,
Lágrimas de dor… frias… e algentes…