Amor ao filho que não tive
Há um amor sublime
puro e santo
não sei se nasceu do pranto
ou de desejo.
Sei que vive dentro dentro de mim
intensamente,
malgrado todos os poréns
e por tudo que passei e passo,
infelizmente.
Teve um desfecho fatal.
Vive dentro de mim acorrentado
um sentimento muito esmagado.
Não é um amor comum.
Gostaria de sentir seus beijos
seus abraços em momento sem par
a melodia do seu riso puro,
suas mãozinhas delicadas
a me acariciar.
Sila Maria de Souza
Petrópolis 22/12/2000